sábado, 30 de junho de 2007

LETRA C

PALAVRAS SIMPLES
Caapiá: Vegetal rasteiro. O pó da raiz dá um sabor especial ao guaraná.
Cabeça: Uma pessoa muito inteligente.
Cabreiro: Desconfiado.
Cabuloso: Chato, inconveniente.
Cacau: Antigo bolo cuiabano, feito com trigo, bicarbonato, fermento, gordura e rapadura, que lhe dá a cor achocolatada .
Caçamba: Pedaço do sola, usado no estribo, para proteger o pé.
Cachaço: Suíno adulto, não castrado, reprodutor.
Cachara: Peixe semelhante ao pintado, com listas horizontais.
Cachi: Faca que ficou menor depois de muitas vezes amolada.
Cachimônia: Cabeça, inteligência.
Cachola: Cabeça.
Cachorrada: Doce feito com leite coalhado.
Cachorro: Beiral de telhado de casa antiga.
Caçoar: Rir de algo ou de alguém.
Cacunda: Costas, lombo.
Cadeira: Quadril, anca.
Caducar: Dedicar muito afeto a alguém.
Cafézinho: Pequena ave, de cor preto-avermelhada e bico amarelo.
Cafifa: Pessoa chata, inoportuna.
Cafitear: Importunar, encher o saco.
Cafu: Touro grande, forte e sadio.
Cafuçu: Alguém feio.
Caínha: Avarento, pão duro.
Cainhar: Negar, fesconder, algo.
Cajázinho: Doce de queijo, em calda de açúcar, com gemas de ovos.
Cajuada: Refresco com suco de caju.
Cajuzinho: O preferido.
Camalote: Planta aquática do Pantanal.
Camarada: Empregado de fazenda no Pantanal Mato-grossense.
Cambambá: Bando, cambada, grupo.
Cambada: corja, bando, quadrilha.
Cambaio: Quem tem pernas tortas, quem é torto.
Cambalear: Andar sem firmeza.
Cambeta: Tem pernas tortas.
Cambetear: Cambalear, andar sem firmeza.
Cambito: Perna fina, torta.
Cambito: Antigo pão feito em Cuiabá, longo e fino.
Cambucu: Peixe pintado grande.
Cambuquira: Cozido de broto de aboboreira, servido como acompanhamento de assados.
Campear: Cuidar dos animais no campo, procurar.
Cancela: Portão pequeno, usado em cercas e muros.
Candieiro: Candeeiro, lampião.
Candimba: Do lendário cuiabano. Sempre doente, e acamado, tinha um rabo.
Candimba: Pequeno coelho, tipo lebre.
Canga: Usada pelos bois carreiros. É de madeira, com quase dois metros.
Cangalha: Sela de madeira, com acolchoados internos, para cargas em animais.
Cangote: Nuca.
Canhambora: Quem é deslixado, de cabelos grandes e descuidados.
Canhar: Negar alguma coisa a alguém.
Canivete: Alguém jovem demais.
Canjica: Tradicional caldo de milho branco, com leite e açúcar.
Canoada: A quantidade transportada numa canoa.
Cansanção: Urticária que coça e arde, mas ótimo para expulsar morcegos.
Canzil: Petrecho de carro de boi.
Caó: Comida que não é das melhores.
Caolho: Quem é estrábico, zarolho.
Capação: Castração de boi, cachorro e outros animais.
Capacho: Quem é subalterno, aceita tudo.
Capão: Animal castrado.
Capanga: Bolsa de couro para carregar diamantes.
Capangueiro: Comprador e vendedor de diamantes.
Capear: Proteger ou adular alguém.
Capenga: Quem anda mancando.
Capinha: Ajudante dos “toureadores”, que enfrentava o touro a pé.
Caracachá: O mesmo que ganzá, instrumento musical usado no Cururu.
Carpir: Limpar o mato, o jardim, capinar.
Capitão: Comida amassada com a mão.
Capivara, ou capincha: Roedor, comum na beira dos rios.
Capivariar: Mergulhar.
Capoeira: Área fértil de mata onde já houve roça.
Caramba!: Interjeição de espanto ou admiração.
Carapinha: Cabelo duro, enrolado, pichaim.
Carnear: Comer churrasco na tradição pantaneira.
Carnegão: O centro do pus endurecido de tumores e furúnculos.
Carona: Manta de couro ou sola, em cima do baixeiro, protegendo o lombo do animal.
Carpir: Limpar algum terreno com enxada.
Carrada: Refere-se a grande quantidade.
Carrear: Carregar.
Carreta: Carro puxado a boi, hoje quase em desuso.
Carrerear: Sentado na popa, remando com uma mão e pescando com a outra.
Carrinheiro: Vendedor que usa carrinho de mão.
Carteado: Jogo de baralho, jogo de cartas.
Cartela: Semelhante a cartão.
Carumbé: Vasilha usada para lavar ouro e diamante. Tartaruga, em tupi-guarani.
Casabeque: Agasalho curto, antigamente usado no frio.
Cascar (descascar): Agir com o maior rigor, ser rigoroso.
Cascudo: Tipo de peixe, bater na cabeça com a mão fechada.
Casório: Casamento, núpcias, no sentido popular.
Casqueiro: Exigente demais.
Casquete: Com dois bicos, usado por militares e estudantes.
Cata, catra: Mina de diamante, medida bruta de tempo na garimpagem.
Cataplasma: Curativo com uso de remédios caseiros.
Catear, catrear: Garimpar.
Catinga: Odor desagradável.
Catingueiro: Veado pantaneiro, avermelhado.
Catinguento: Fedorento.
Catita: Bonita, elegante.
Cativo: Prisioneiro.
Catre: Cama de madeira rústica, dobrável, com os pés em forma de “x” e lona.
Catreado: Retângulos nos garimpos para tirar cascalho.
Catrevage: O que não presta, mulher de programa.
Caturra: Pessoa obstinada, pertinaz, constante.
Caturrita: Espécie de periquito, papagaio pequeno.
Cavernoso: Cadavérico.
Cavoteiro: Enjoado, sem graça.
Caxambu: Denominação dada ao monte de cascalho para ser lavado.
Caxiri: Faca desgastada pelo uso, faca pequena.
Cecê: catinga, fedor.
Cerqueiro: Fazedor de cercas.
Cerrar: Fechar, encostar.
Ceva: Amansar, acostumar, peixe com comida.
Cevar: Engordar, alimentar.
Ceveiro: Local onde os peixes ficam acostumados com comida.
Chá: Café matinal típico e variado.
Chácra: Chácara, pequena propriedade de terra.
Chacreiro: Alguém ligado a chácara (chacra).
Chacota: Gozação, crítica em tom de brincadeira.
Chalana: Barco de madeira, largo, fundo chato, para transportar passageiros.
Chambalé: Antiga camisola para criança dormir, comprida e folgada.
Chambão: Alguém mau vestido.
Chanca: Pé grande.
Changador: Carregador de mercadorias no antigo Porto de Cuiabá.
Chaguaiano: Sacodindo, balançando.
Chaento: Chato.
Chanha: Chatice.
Chapa: Dentadura.
Chapa: Foto, radiografia.
Chapa: Parte superior do fogão à lenha.
Charqueada: Onde se faz carne de charque, carne seca.
Chata: Embarcação de pequeno calado, puxada por outra com motor.
Chaté: Quem é baixo.
Chaveta: Amarra a canga na ponta do cabeçalho do carro de boi.
Chelba: Inconveniente, chato.
Chelpa: Dinheiro, na gíria dos garimpeiros.
Chibiu: Pedra pequena de diamante ou ouro, com menos de 20 pontos.
Chilado: Bêbado, embriagado, tonto.
Chilique: Desmaio ou escândalo, no sentido pejorativo.
Chincha: Parte da barrigada da sela usada pelo vaqueiro.
Chichano: Segurando na chincha o laço que está na rês.
Chimi: Tamanduá-mirim.
Chinchão: Beliscão.
Chinchar: Puxar, beliscar, cutucar.
Chinchar: Apertar a chincha, barrigueira de animal, no Pantanal.
Chinchim: De qualidade inferior, não é bom.
Chinfrim: De péssima qualidade, baile de ponta de rua.
Chiriri: Pouco, quantidade mínima.
Chispar: Sair correndo, sair rápido, sem avisar.
Chispou: Foi embora de repente.
Chita: Tecido estampado, vendido por preço barato.
Choça: Moradia modesta, de palha.
Choça: Armadilha de pássaro.
Chocho: Algo murcho, seco e sem suco, retraído, tímido, sem graça.
Chuçar: Ferir, furar, espetar.
Chuço: Arma rudimentar, semelhante à faca.
Chucro: Animal ainda não amansado, peão tímido.
Chupa: Ingênuo, tolo.
Chuvarada: Muita chuva.
Cimbre ou jimbre: Dinheiro, moeda.
Cinteiro: Cinturão que era usado para segurar as calças e punir alguém.
Cipoal: Moita de cipós.
Ciscaiar: É o mesmo ciscar usado para as galinhas.
Ciscar: Desafiar alguém para uma disputa.
Cisma: Temor sem justificativa, mania, balda.
Clarear: Iluminar.
Coadjuvante: Ajuda nas despesas da casa.
Cobre: Dinheiro, moeda de cobre.
Cocho: Feito de madeira, onde se põe sal para o gado.
Cochichar: Falar baixo, no ouvido.
Cochicholo: Bem pequeno.
Cocorocar: Mimar demais.
Cocorocando: Mimando demais.
Coió: Assobio fino para chamar a atenção das moças, bobo, trouxa.
Cognome: Apelido depreciativo.
Coloiado: Amontoado, agrupado, ao lado.
Coloiar: Agrupar com outros, pejorativamente.
Coloio: Acordo no sentido pejorativo.
Combinação: Roupa feminina, embaixo do vestido.
Comedoria: Mesa farta, muita comida.
Companheiro: Placenta.
Compoteira: Vasilha destinada a conservar doces.
Condutor: Responsável pela viagem da boiada, em comitiva.
Cônscio: Ciente da responsabilidade, compenetrado.
Constipação: Resfriado, gripe.
Constipado: Gripado.
Consumir: Gastar, usar em excesso.
Contrário: Oposicionista, adversário.
Corcovear: Quando não aceita laço e mexe com o pescoço.
Cordero: Quem gosta de contar vantagem.
Córgo: Córrego.
Córnice: Tiro de canto no futebol, variação do “corner” inglês.
Corisco: Descarga de raio.
Corixo: Canais naturais para escoar água das lagoas, baías e brejos para os rios.
Corja: Designação pejorativa de grupo de pessoas.
Coró: Pequena lagarta que aparece nas frutas.
Correição: Fileira grande de formigas.
Corrução: Forte diarréia que existiu em Vila Bela, no período colonial.
Cortado: Espaço entre dois "capões de mato", campina.
Cortar: Coalhar.
Coscorão: Massa frita de pastel, sem recheio.
Costado: Lateral.
Cotó: Pessoa mutilada, animal sem a cauda.
Coxé: Quem é coxo, quem tem uma perna mais curta.
Cozidão: Carne cozida, com várias verduras.
Crequento: Torrado, áspero, cascudo.
Cria: Agregado, adotado.
Cria: Filhote de gado, de cavalo.
Criquiri: Quiriquiri, ave pantaneira que se alimenta de carrapatos.
Crítico: Alguém irreverente, que sabe apenas caçoar.
Crucuçar: Esmiuçar alguma coisa.
Cubado: Quando o carumbé está cheio de cascalho.
Cubando ou Cubano: Olhando, observando, mas discretamente.
Cubar: Observar, medir algo.
Cuia: Vasilha feita com a casca de cabaça.
Cuiada: Ironia, grosseria, sarcasmo, para constranger alguém.
Cuiada: Batida com cuia.
Cumbu, cubu: Azar.
Cumbuca: Vasilha redonda.
Cueiro: Fralda feita com flanela.
Cural: Garimpeiro novo.
Curau: Creme de milho verde, doce. Canjica no Nordeste.
Curro: Para manejo de gado nas fazendas.
Curro: Onde os touros ficavam antes das Touradas Cuiabanas.
Curso: Desinteria, desarranjo intestinal, diarréia.
Curtido: Sem vergonha, esperto, cínico.
Cururu: Dança típica regional, só para homens.
Cururueiro: Tocador de viola-de-cocho.
Currutela: Pequena localidade.
Cuscuz: Bolo de milho, cuzido no vapor de água fervente.
Cutilada: Golpe de faca ou de qualquer arma branca.
Cutela: Faca larga.
Cutelo: Faca com forma semicircular.
Cutuba: Muito bom, ótimo.
Cutucar: Criticar alguém para provocar.

PALAVRAS COMPOSTAS
Cabeça de canoa: Cabeça alongada, semelhante à lancha.
Cabeça-seca: Parece com o Tuiuiú, preto na cabeça, bico e ponta das asas.
Cáis do Porto: Ladeira de pedra, na Avenida 15 de Novembro.
Cambada de peixe: Amarrilho, com três ou mais peixes, dependendo do tamanho, para comercialização.
Cangar grilo: Ficar à-toa, sem fazer nada, descanso.
Campo da Mandioca: Antigo campo de futebol na atual Avenida Mato Grosso.
Campo de Aviação: Aeroporto.
Campo Limpo: Onde existe pastagem natural.
Cantador de Cururu: Homem que canta Cururu.
Capão de mato: Ilha de mato mais denso no meio do campo.
Capim-carona: Capim duro, que o gado não gosta.
Capim-navalha: Típico de brejo, prejudicial aos touros, principalmente.
Cara azeda: Cara fechada, ruim, com raiva.
Cara de caju: rosto pequeno.
Cara-de-canga: Rosto de pele áspera e bastante furada.
Cara-de-cavalo: Ao xingar alguém.
Cara-de-queijo: Rosto de pela semelhante ao de queijo.
Cara de tacho: Sem graça.
Cara lambida: Cara de sem-vergonha.
Carne-com-arroz: Mistura de carne seca ou fresca com arroz.
Carne de bocaiúva: Camada amarela da bocaiúva.
Carne frescal: Carne salgada, ainda crua, em início de processo de secagem.
Carne de panela: Carne cosida, feita na panela.
Carne-de-pescoço: Pessoa de difícil trato.
Carne sentida: Carne quase podre.
Carro de praça: Táxi.
Caruru com angu: Carne com quiabo e angu de fubá de milho.
Casa de adobe: Casa feita de adobes.
Casa de taipa: Casa de parede de taipas (terra umedecida e socada) entre tábuas que fazem uma forma.
Casa de pau-a-pique: Casa em que as paredes têm um gradeado de madeira, no qual é jogado ou aplicado o barro.
Casa de material: Casa construída com tijolo e telha.
Catar alguém ou algo: Pegar, recolher.
Cavalo afrontado: Cavalo cansado ao máximo, quase sem respiração.
Cavalo chucro: Cavalo que não foi amansado.
Cavalo pantaneiro: Típico do Pantanal, é um cavalo de grandes qualidades.
Cepo de...: Para dizer: grande, bom.
Chácaras do Bufante: Atual Bairro Araés.
Chacrinha de estudantes: Grupos de estudantes.
Chá-com-bolo: Café tradicional cuiabano, bem variado.
Chá-de-fedegoso: Para combater verme.
Chá-de-erva Santa Maria: Para acabar com verme.
Chá-de-picão: Para curar qualquer tipo de hepatite.
Chão mole: Atoleiro, depois da chuva.
Chapa-de-dente: dentadura.
Chapa-de-fogão: Parte superior do fogão.
Chapa-do-pulmão: Abreugrafia.
Cheio da gaita: Com muito dinheiro.
Chico Magro: Planta do Cerrado, com frutas adocicadas.
Chofer de praça: Motorista de táxi.
Chum-chum: Bagre pequeno.
Chuva-de-caju: As chuvas de julho e agosto, quando florescem os cajueiros.
Coisa ruim: O que não presta, o diabo.
Comida requentada: Comida esquentada depois de feita.
Comitiva de gado: Grupo que conduz boiada.
Com rompância: Com arrogância.
Com rudeza: Com grosseria.
Correndo solto: Correndo muito, com facilidade.
Correr duro: Correr ou fugir depressa, muito rápido.
Corre disparado: Corre rápido, em disparada.
Correr presépios: Visitar os presépios no Natal.
Correr trecho: Fazer longa caminhada.
Cortar o leite: Coalhar o leite.
Crescer em cima: Reagir com vigor, avançar.
Criança birrenta: Criança manhosa, que faz birra.
Curicaca-Pantaneira: Ave cinza-chumbo, tipo íbis, com olhos e patas vermelhos.

EXPRESSÕES REGIONAIS
Caça mé: Caça mel. Com olho apertado, buscando ver melhor.
Caçando lagartixa: Fazendo pouco.
Cada um com o sheo (seu) dele: Cada um a seu modo, à sua maneira.
Canhaém, canhaém: Semelhante ao latido de cachorro, para discordar.
Cair na gandaia: Cair na farra.
Cara de broa: Rosto gordo e redondo.
Cara de caju: Rosto pequeno, semelhante à castanha do caju.
Cara de réu: Emburrado.
Cara lambida: Cara de sem vergonha.
Carregador de frutas: Vendedor de frutas.
Casa pegada com outra: Casa junta a outra.
Casca de ferida: Pessoa de difícil trato, encrenqueiro.
Castigo do capeta: Punição rigorosa.
Catingudo qui nem gambá: Fede demais.
Cavalo baldeiro: Cavalo que pula e dá coice.
Cepo de ...: Grande, forte, em relação a alguém ou a algo.
Chibata em punho: Chicote ou chibata na mão.
Chamar na chincha: Repreender alguém.
Chapa e cruz: Autêntico, legítimo.
Cheia de badulaque: Muita coisa de pouco valor amontoada.
Cheia de nove horas: Pessoa arrogante, antipática, metida.
Cheirando mais do que maleta de barbeiro: Cheiroso.
Chequetré da cabeça: fraco da idéia, desorientado.
Chia lá: Espia lá, olha lá.
Chiou no mourão de rédea: Foi castigado por alguma coisa.
Chispa daqui: Vá embora, saia.
Chocar como jacaré: Não tirar os olhos de alguém.
Chuça e rebuça: Provoca e resolve.
Chumbo trocado não dói: Quando alguém vinga alguma coisa.
Chuva-de-molhar-bobo: Chuva fraca, que nem chega a molhar.
Coalhado de gente: Cheio de gente.
Coisa e loisa: Isto e aquilo.
Cô ocê...: Com você...
Com farpa: Com ponta, algo ponteagudo.
Comer de vianda: Comer de marmita.
Comeu até fazer bico: Comeu demais.
Comeu carne seca?: Quando alguém está bebendo muita água.
Como é que é?: Como é? E dai?
Como é que ele teve a cachimônia de fazer isso?: Como ele inventou isto?
Como não...: Claro que sim, confirmando.
Comprar porco: Estar perdido, sem saber para onde ir.
Conheceu papudo?: Bem feito, aprenda com isto.
Conversa de cerca lourenço: Arrodeio antes de chegar no assunto.
Cor de burro fugido: Cor indefinida.
Costas-largas: Pessoa protegida por alguém de prestígio.